Eu tenho certeza de que todo mundo se lembra do programa Doug, um dos
três Nicktoons originais que também passava no TV Cruj. Parecia um show
bastante normal sobre os desafios que um jovem comum enfrenta em sua
vida diária, mas eu sempre tive uma sensação estranha quando o assistia.
Em comparação com outros desenhos infantis, Doug parecia mais negativo e
centrado à ansiedade. Doug estava sempre preocupado com alguma coisa, e
na maioria dos episódios, ele tinha fantasias de todas as pessoas que
ele conhecia cruelmente rindo da cara dele, por causa de algum problema
que estava enfrentando naquela semana. Porem, Doug sempre superava isso
e, no final de cada episódio, ele terminava escrevendo em seu diário
sobre como ele havia superado seu grande problema.
Em 2005, comecei a ter sonhos sobre o desenho sem nenhum motivo. Não me lembro muito bem dos detalhes, mas eles me fizeram querer vê-lo novamente. Ele ainda não tinha sido visto em reprises durante anos até aquele momento, então eu não conseguia pensar em alguma maneira de assisti-lo novamente. Para a minha surpresa, ele voltou a passar por uma semana no outono de 2005, às 6h00 durante a semana toda. Eu o assisti durante todos os cinco dias. Me lembrei de como eram os quatro primeiros episódios, mas não perfeitamente. Já tinha passado um bom tempo até eu assisti-lo novamente, então eu só ficava me lembrando de alguns pedacinhos dos episódios. O episódio de sexta-feira, porém, era algo que eu tenho certeza absoluta de que nunca havia visto antes.
Tudo começou com a introdução normal com os desenhos de linha, mas os personagens nunca apareceram. As linhas continuaram normalmente, agindo como se os personagens normais estivessem lá. Quando o episódio começou, mostrou Doug em um quarto escuro, escrevendo em seu diário. Ele não estava narrando a sua escrita, como sempre fazia. Ele apenas escreveu silenciosamente por cerca de um minuto. A tela se desvaneceu, e tela com o titulo do episódio apareceu, porem, Skitter (Amigo do Doug) não estava lá. Havia apenas as letras gigantes formando o titulo “Doug”.
O episódio começou com Doug comendo seu café da manhã. Ele estava fazendo uma narração sobre uma grande prova que havia naquele dia e que ele não tinha estudado. Sua família estava tendo uma conversa normal, mas ai a tela começou a piscar. Os flashes pareciam estar mostrando alguma coisa, mas não duraram o suficiente para eu descobrir o que eles estavam mostrando. Doug saiu de sua casa e começou a caminhar para a escola. Ele teve uma de suas fantasias estranhas sobre a sua vida estar arruinada. Sra. Wingo anunciou que Doug tinha sido reprovado na prova, e toda a turma imediatamente começou a rir dele, com a cabeça saindo de seus corpos e rodando em torno de Doug. Isso durou mais tempo do que a maioria de suas outras fantasias, e os risos pareciam mais cruéis do que o normal.
Quando Doug chegou à escola, a tela piscou novamente, mas desta vez ela ficou na nova imagem, ou melhor, no novo estilo de animação. As cores eram mais escuras, muitos objetos tinha mudado de cor, e aquilo parecia mais um filme em preto em branco. Doug estava caminhando por uma escola cheia de crianças que nunca tinham sido vistas antes no desenho, e ninguém nem prestava atenção nele. Depois que Doug chegou à sua mesa, a animação voltou ao normal. A cena mudou para depois que ele saiu da escola.
Doug estava caminhando para casa, todo preocupado sobre a prova. Quando Doug chegou em sua casa, o Costeleta (Cachorro do Doug) cumprimentou-o. Doug começou a conversar com ele, e então a tela piscou novamente. Costeleta se transformou de repente em um pedaço de carne podre, e a casa do Doug se tornou toda decrépita e destruída. Ele entrou em sua casa e agia como se estivesse conversando com alguém, mas a casa estava completamente deserta. Depois de interagir com as pessoas invisíveis por um tempo, ele se sentou em uma mesa vazia. A tela piscou novamente, e de repente a família do Doug estava lá com ele, comendo o jantar. O telefone tocou. A mãe dele atendeu. Doug teve uma fantasia de seus pais gritando com ele por ter reprovado no teste. Nela, eles cresceram de uma forma gigantesca e os seus rostos se tornaram vermelhos, retorcidos e escuros. A tela piscou de volta para a casa vazia. Doug estava chorando e pedindo desculpas, mas não havia mais ninguém na sala. Ele foi até seu quarto, que também estava completamente vazio, exceto por um livro e um lápis. Ele pegou o livro e começou a escrever. Desta vez ele narrou o que estava escrevendo:
“Eu não sei mais o que é real."
Em 2005, comecei a ter sonhos sobre o desenho sem nenhum motivo. Não me lembro muito bem dos detalhes, mas eles me fizeram querer vê-lo novamente. Ele ainda não tinha sido visto em reprises durante anos até aquele momento, então eu não conseguia pensar em alguma maneira de assisti-lo novamente. Para a minha surpresa, ele voltou a passar por uma semana no outono de 2005, às 6h00 durante a semana toda. Eu o assisti durante todos os cinco dias. Me lembrei de como eram os quatro primeiros episódios, mas não perfeitamente. Já tinha passado um bom tempo até eu assisti-lo novamente, então eu só ficava me lembrando de alguns pedacinhos dos episódios. O episódio de sexta-feira, porém, era algo que eu tenho certeza absoluta de que nunca havia visto antes.
Tudo começou com a introdução normal com os desenhos de linha, mas os personagens nunca apareceram. As linhas continuaram normalmente, agindo como se os personagens normais estivessem lá. Quando o episódio começou, mostrou Doug em um quarto escuro, escrevendo em seu diário. Ele não estava narrando a sua escrita, como sempre fazia. Ele apenas escreveu silenciosamente por cerca de um minuto. A tela se desvaneceu, e tela com o titulo do episódio apareceu, porem, Skitter (Amigo do Doug) não estava lá. Havia apenas as letras gigantes formando o titulo “Doug”.
O episódio começou com Doug comendo seu café da manhã. Ele estava fazendo uma narração sobre uma grande prova que havia naquele dia e que ele não tinha estudado. Sua família estava tendo uma conversa normal, mas ai a tela começou a piscar. Os flashes pareciam estar mostrando alguma coisa, mas não duraram o suficiente para eu descobrir o que eles estavam mostrando. Doug saiu de sua casa e começou a caminhar para a escola. Ele teve uma de suas fantasias estranhas sobre a sua vida estar arruinada. Sra. Wingo anunciou que Doug tinha sido reprovado na prova, e toda a turma imediatamente começou a rir dele, com a cabeça saindo de seus corpos e rodando em torno de Doug. Isso durou mais tempo do que a maioria de suas outras fantasias, e os risos pareciam mais cruéis do que o normal.
Quando Doug chegou à escola, a tela piscou novamente, mas desta vez ela ficou na nova imagem, ou melhor, no novo estilo de animação. As cores eram mais escuras, muitos objetos tinha mudado de cor, e aquilo parecia mais um filme em preto em branco. Doug estava caminhando por uma escola cheia de crianças que nunca tinham sido vistas antes no desenho, e ninguém nem prestava atenção nele. Depois que Doug chegou à sua mesa, a animação voltou ao normal. A cena mudou para depois que ele saiu da escola.
Doug estava caminhando para casa, todo preocupado sobre a prova. Quando Doug chegou em sua casa, o Costeleta (Cachorro do Doug) cumprimentou-o. Doug começou a conversar com ele, e então a tela piscou novamente. Costeleta se transformou de repente em um pedaço de carne podre, e a casa do Doug se tornou toda decrépita e destruída. Ele entrou em sua casa e agia como se estivesse conversando com alguém, mas a casa estava completamente deserta. Depois de interagir com as pessoas invisíveis por um tempo, ele se sentou em uma mesa vazia. A tela piscou novamente, e de repente a família do Doug estava lá com ele, comendo o jantar. O telefone tocou. A mãe dele atendeu. Doug teve uma fantasia de seus pais gritando com ele por ter reprovado no teste. Nela, eles cresceram de uma forma gigantesca e os seus rostos se tornaram vermelhos, retorcidos e escuros. A tela piscou de volta para a casa vazia. Doug estava chorando e pedindo desculpas, mas não havia mais ninguém na sala. Ele foi até seu quarto, que também estava completamente vazio, exceto por um livro e um lápis. Ele pegou o livro e começou a escrever. Desta vez ele narrou o que estava escrevendo:
“Eu não sei mais o que é real."
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