As gêmeas cujas histórias você vai conhecer agora já eram assustadoras desde crianças, mais ainda do que as menininhas do filme "O Iluminado". Jennifer e June Gibbons simplesmente não falavam com ninguém, mas conversavam entre si por meio de uma linguagem que elas mesmas inventaram.
Na escola, as duas não queriam saber de escrever ou ler, mas em casa a coisa era bem diferente: elas tinham uma quase compulsão por escrever páginas e páginas em seus diários, sem falar no livro “Vício em Pepsi e Discomania”, escrito por elas.
Além de ler e escrever, as duas tinham algumas brincadeirinhas bizarras entre si, como as apostas que constantemente decidiam qual das duas acordaria mais cedo no dia seguinte ou teria permissão para respirar ou piscar antes da outra.
Se por um lado elas se consideravam amigas, por outro tinham muita raiva uma da outra. Jennifer já tentou estrangular June, que, em resposta, atirou a irmã de uma ponte. Ainda assim, os pais das meninas só perceberam que havia algo de errado com elas quando as duas já eram adolescentes.
A essa altura, Jennifer e June estavam envolvidas em casos de roubo e até de incêndio. Aos 18 anos, as duas foram consideradas psicopatas e, então, enviadas a um hospital de tratamento psiquiátrico em Londres, onde viveram por 14 anos. Lá, as duas se encontravam frequentemente com a jornalista Marjorie Wallace, considerada a única amiga das meninas e autora de uma biografia sobre elas – o livro se chama “As gêmeas silenciosas”.
Em um de seus encontros com a jornalista, as meninas contaram que só seriam normais se não estivessem sempre juntas, o que só aconteceria se uma delas morresse. “Eu vou morrer. Nós decidimos”, disse Jennifer.
Um dia, quando seriam transferidas a um hospital de menor segurança, Jennifer, de fato, morreu. O laudo médico aponta uma parada cardíaca por razões desconhecidas. Depois, June voltou a viver com sua família e hoje é considerada uma pessoa normal.
Fonte:.megacurioso
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