Norberto estava num dos dias mais chatos no emprego, e adivinha em pleno aniversário. Na noite anterior teve uma pequena discussão com a mulher, que no dia seguinte ela nem dignou lhe desejar feliz aniversário, um dos motivos para que seu dia estar azedo.
De repente o celular tocou, era uma mensagem de voz da sua mulher:
Querido... achou que estava esquecido do seu aniversário? Não, não estava! Liguei para deixar um recadinho bem gostoso: hoje a noite terás uma surpresa te esperando na cam...
A mensagem tinha sido interrompida mas Norberto nem dignou a preocupar-se porque pensou que era brincadeira da mulher.
O dia tinha terminado e já eram horas de Norberto regressar à casa. Ele arrumou toda a papelada, pegou a sua mala e saiu para pegar o carro que ficava por trás do edifício do seu trabalho. Entrou no carro, ligou a rádio e pôs-se rumo ao seu apartamento. A viagem não durou muito porque o trânsito já estava a ficar mais leve.
Quando chegou à casa e começou a estacionar o carro na garagem, a rádio começou a falhar e de repente começou a tocar uma música clássica bem conhecida, Claire de Lune composta por Claude Debussy. Não ficou muito na garagem porque ele lembrou da surpresa que a mulher guardara. Apanhou sua mala e subiu no elevador até o sexto andar.
Na porta do seu apartamento ele ficou imóvel. Pensou na discussão do dia anterior, embora fosse pequena, a mulher tinha tocado num ponto critico – a separação. E no meio disto tudo, o que foi mais estranho no mínimo, a mulher queria fazer-lhe uma surpresa para o seu aniversário. Ele entrou porta dentro do seu apartamento. Estavam todas a luzes apagadas, mas tinham velas no chão que guiaram-no até a porta do seu quarto. A porta estava entreaberta e de dentro saía uma luz vermelha bem forte. Norberto deu uma risada pensando que a mulher estava preparando para uma reconciliação.
Ele abriu a porta e o que ele viu não era lá muito bem uma reconciliação, era a “outra”, toda contorcida num varão de pole dance. E quando digo contorcida, digo como um pano amarrado a um poste. Tinha os intestinos pra fora da barriga, os globos oculares saindo das orbitas e o chão todo ensanguentado. Quando Norberto decidiu chamar a polícia já era tarde, já estava com um facão espetado na sua espinha vertebral.
A traição é um prato que se como cru... meu bem...
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