Brugger escreveu que viajou no alto Purus com Tatunca Nara, mas sua canoa virou e, tendo perdido os víveres e remédios, não ousou prosseguir a pé.
O livro previa uma terceira grande catástrofe em 1981, que destruiria a Terra e, obviamente, não se realizou. Em 1985, Brugger foi assassinado a tiros em um restaurante no Rio de Janeiro.
O estadunidense John Reed saiu em uma expedição em busca das cidades. Nunca mais foi encontrado. Em 1983 o explorador suíço Herbert Wanner também partiu para nunca mais voltar. Seu crânio foi posteriormente encontrado na floresta e identificado. A alemã Christine Heuser, envolvida na lenda, também despareceu no meio da floresta.
Quando Rüdiger Nehberg e Wolfgang Brög resolveram fazer um documentário sobre o tema e foram guiados por Tatunca, notaram diversas contradições em sua história. Investigação, contando com a ajuda das autoridades, logo revelou que Tatunca Nara era em verdade Günther Hauck, um fugitivo da Alemanha. Depois de um divórcio em 1966, e para não pagar os direitos à ex-mulher, Hauck fugiu para o Brasil. O que explicaria bem o fato de que falava e escrevia alemão bem melhor do que português. Sua ex-mulher não só o reconheceu, como registros mostram que enquanto ainda estava na Alemanha, Hauck já havia usado o pseudônimo de “Tatunge Naure”.
Günther “Tatunca Nara” Hauck ainda reside em Barcelos, cidade do Amazonas às margens do Rio Negro. Em 2003 foi declarado mentalmente instável, mas continuou oferecendo seus serviços de guia.
Akakor continua uma lenda. Embora Tatunca Nara não tenha sido quem falou, a lenda de Akakor é conhecida desde tempos remotos pelos moradores da região do Amazonas. Será que um dia, teremos a oportunidade de conhecer a cidade? Ou tudo isso não passa de invenção? O que você acha leitor?
Fonte
Nenhum comentário:
Postar um comentário