domingo, 31 de março de 2013

Você acredita em viagens do tempo? #2

Quinta-feira dei início à série de postagens que trazem uma dúvida: será possível o homem viajar no tempo? Essa série está dividida em 8 postagens e nessa segunda postagem vamos ver o caso de um suposto viajante do tempo.

Viajante do tempo na Times Square



Essa misteriosa história começou no início de junho de 1950. O relógio marcava aproximadamente às 23:15, quando um homem, andando de forma estranha, vestido em roupas muito antiquadas para a época, foi visto por populares em plena Times Square, na cidade de Nova Iorque – EUA.

Ele usava roupas antigas e parecia atordoado.
O homem vagou a esmo, não respeitando as faixas nem os sinais de trânsito. Seu jeito de andar pelo meio da rua movimentadíssima (era a hora de saída de muitos espetáculos e cinemas) de Nova York rapidamente atraiu a atenção das pessoas para ele.

O sujeito parecia muito assustado com a movimentação intensa dos automóveis que passavam tirando fino dele. O brilho intenso dos faróis dos carros o cegavam e as pessoas que testemunharam a cena, relataram que ele parecia estar em pânico.

Atordoado e desnorteado com as luzes, a intensa movimentação, os carros que passavam se cruzando pela Times Square, o homem subitamente acabou atropelado por um dos carros, vindo a falecer rapidamente em meio a uma poça de sangue no asfalto.

Algum tempo depois, na ocasião em que a Polícia examinou seu corpo nas dependências do Instituto Médico Legal de Nova York, encontrou junto a ele alguns itens curiosos:


- Uma moeda antiga. Posteriormente, um numismata informou que se tratava de uma moeda do Século XIX, já fora de circulação.

- Uma carta com carimbo postal datada de Junho de 1876

- Algumas antigas cédulas de dinheiro datadas do mesmo ano, totalizando U$ 70,00

- Havia também um vale para compra de cerveja no valor de 5 centavos, com o nome de um bar, o qual era desconhecido, mesmo para os moradores mais antigos da área;

- Um projeto de lei para o atendimento de um cavalo e da lavagem de uma carruagem, com endereço de um estábulo situado na Avenida Lexington. A tal avenida não estava listada em qualquer livro de endereços da época;

- Cartões de visita com o nome de Rudolph Fentz e um endereço na Quinta Avenida;

- Uma carta para este mesmo endereço, remetida da Filadélfia, com data de Junho de 1876.



O curioso é que nenhum desses objetos mostrava quaisquer sinais de envelhecimento. Inicialmente, as suspeitas eram de que o homem estava vestido com a roupa de alguma peça de época, mas os ítens pareciam tão integrados ao conjunto, que os homens da polícia ficaram sem entender. Especularam que talvez fosse um colecionador de antiguidades ou curador de museu. Mas isso não explicava as roupas usadas por ele. Onde até a roupa de baixo era antiga.

Ao verificarem o nome do cartão de visitas (que indicava Rudolph Fentz), não encontraram nos arquivos oficiais nenhum registro com aquele nome, nem quaisquer informações que citassem o nome de Rudolph Fentz. A polícia colheu as digitais do corpo, que não foram localizadas na base de dados da corporação.

O homem parecia ter surgido do nada. Nenhuma informação sobre aquele misterioso homem foi encontrada.

Como as autoridades não conseguiam obter uma identificação e nem tão pouco foi possível localizar algum parente do falecido, inciaram outro tipo de investigação, partindo do endereço da carta, a única pista factível presente no corpo. Após incursões diversas, e entrevistas com antigos moradores de Nova York, as autoridades chegaram até uma mulher, que supostamente seria a viúva do Rudolph Fentz.

Os policiais rapidamente se dirigiram para a residência da Senhora Fentz para informar a morte do marido dela.

Mas a viúva quando interrogada sobre o misterioso homem que fora atropelado, disse que não poderia ser ela, já que ela era viúva de outro Rudolph Fentz. Um homem chamado Rudolph Fentz Júnior.

Ela declarou que o pai do seu marido, um homem chamado Rudolph Fentz, desaparecera sem deixar qualquer traço exatamente no ano de 1876! Atônitos os detetives contemplaram com surpresa que poderiam estar diante do pai desaparecido de Rudolph Fentz Júnior.

Vasculhando ainda mais profundamente o caso , comprovou-se que o endereço encontrado em no cartão comercial junto ao corpo do misterioso homem atropelado era o mesmo onde residia o desaparecido Rudolph Fentz no longínquo ano de 1876!

O homem que desapareceu em 1876 surgiu misteriosamente 74 anos depois, na Time Square, no ano de 1950.

O caso deixou uma série de perguntas no ar e vem intrigando cientistas, físicos e filósofos. O que teria ocorrido com Rudolph Fentz? Teria ele entrado em um Portal Interdimensional, o que o fez ser transportado no tempo e no espaço até Time Square no ano de 1950? Qual outra explicação fantástica haveria para esse bizarro desaparecimento e surpreendentemente trágico reencontro?

Fonte: Creepypasta Brasil e Eutanásia Mental.

Caso não tenha lido o post anterior:
1. Teorias científicas

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